Das cortinas antigas não me desfiz porque são meu hábito nobre que levo comigo .
Da janela descascada ainda me lembro, mas deste amor que virou antiguidade me desfiz de verdade .
Eu era dele apenas vaidade !
Hoje raspei os descascados sonhos pintei em cores vivas ,
de um novo amor !
Este que vem como um passarinho cantar alegria no meu viver,
Ainda hoje me lembro do funeral do defunto vivo : envelhecida recordação como petala seca em folha de agenda.
Com um sorriso lindo que me levou o coração em pétalas despedaçado.
Mas que sendo meu viver solo fértil, renovou meu solo com o sol do meu Novo amor ,
brotei novamente mais perfumada e amada que nunca!
Já o pobre defunto vivo, ainda vaga nas lembranças da menina da janela ,
Que outrora sorriu pra ele, que no olhar viu a chama do amor apagar
Mas nos braços de outro reavivar! By anja mel 29 junho 20 horas
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