Descrição da imagem: uma garotinha está sendo levada ao mar por uma cadeira de rodas especial batizada de "cadeira anfíbia": rodas grandes e maciças permitem andar na areia sem afundar.
O Verão está chegando e, pelo jeito, o calor será dos bravos! É uma ótima época para um delicioso banho de mar, refrescante e lúdico. O melhor de tudo é que as praias são democráticas – porque são de graça.
No entanto, uma grande parcela da população está proibida de entrar no mar: aquela à qual pertencem as pessoas que usam cadeira de rodas e, ainda, um bom número daquelas que usam andador ou muletas. O areião que antecede o delicioso mar é impeditivo para essas pessoas, que acabam afundando suas próteses na areia.
Em fevereiro deste ano de 2010, dei aqui no blog uma ótima notícia: o governo do Estado de São Paulo disponibilizaria cadeiras de rodas anfíbias justamente para tornar o mar acessível a essas pessoas. Mas o que aconteceu? Leiam trecho da matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo no último sábado (4/12). É lamentável!
Como ando vendo a reprise da novela Vale Tudo, veio agora, à minha mente, a genial frase de Cazuza (música-tema da novela): “Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim!”
Eis trecho da reportagem:
O Estado de São Paulo só tem uma praia completamente acessível diariamente a pessoas que precisam de cadeiras de rodas – a da Enseada, em Bertioga, no litoral sul. Nas demais, chegar ao mar ainda é um desafio para as pessoas com deficiência. E, dez meses depois de lançado pelo governo do Estado, o Programa Praia Acessível ainda patina em pelo menos seis das sete cidades.
Apresentado como alternativa para promover a acessibilidade no litoral paulista, o projeto distribuiu cerca de 30 cadeiras anfíbias – equipamentos com grandes rodas, que permitem ao usuário cruzar a faixa de areia e flutuar na água. Boa parte delas, no entanto, hoje está parada ou funciona parcialmente. Algumas prefeituras e conselhos municipais de pessoas com deficiência reclamam que o Estado “largou” as cadeiras com os municípios e esqueceu de disponibilizar as outras estruturas. Faltam tendas, monitores e banheiros químicos adaptados. Já o Estado diz que o programa previa uma parceria.
Em São Sebastião, no litoral norte, as cadeiras ficam disponíveis nos fins de semana e feriados nas praias centrais da cidade. Em Guarujá, Praia Grande e Ilha Comprida, no litoral sul, as cadeiras hoje estão guardadas. Já em Ilhabela, é preciso agendar horário. E o voluntário Alexandre Marques, de 41 anos, é o responsável pelo programa funcionar aos domingos em Santos. “É tudo na base da boa vontade. Não temos ajuda. Fica difícil assim”, afirma.
Ao lançar o programa, a Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência afirmou que as cadeiras estariam disponíveis de terça-feira a domingo.“Porque só posso ir à praia no domingo?”, pergunta Luciano Marques, representante na Baixada Santista do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Segundo ele, as prefeituras da região aprovaram uma verba de R$ 1 milhão para comprar nove esteiras – uma para cada cidade da Baixada Santista –, que deverão facilitar o trânsito das cadeiras de rodas na areia.
Santos tem até iniciativas próprias. Instalou nas praias do Boqueirão e Gonzaga plataformas de madeira que levam os cadeirantes até perto do mar. No entanto, com frequência o equipamento fica coberto de areia. A prefeitura diz fazer manutenção após ressacas do mar.
Aos 30 anos, a jornalista Laís Serrão usa cadeira de rodas e faz fisioterapia no Boqueirão. Ela diz que também gostaria de poder usar a cadeira anfíbia todos os dias. “É uma sensação maravilhosa. Gostaria de entrar diariamente. Pena que não posso.”
No entanto, uma grande parcela da população está proibida de entrar no mar: aquela à qual pertencem as pessoas que usam cadeira de rodas e, ainda, um bom número daquelas que usam andador ou muletas. O areião que antecede o delicioso mar é impeditivo para essas pessoas, que acabam afundando suas próteses na areia.
Em fevereiro deste ano de 2010, dei aqui no blog uma ótima notícia: o governo do Estado de São Paulo disponibilizaria cadeiras de rodas anfíbias justamente para tornar o mar acessível a essas pessoas. Mas o que aconteceu? Leiam trecho da matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo no último sábado (4/12). É lamentável!
Como ando vendo a reprise da novela Vale Tudo, veio agora, à minha mente, a genial frase de Cazuza (música-tema da novela): “Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim!”
Eis trecho da reportagem:
O Estado de São Paulo só tem uma praia completamente acessível diariamente a pessoas que precisam de cadeiras de rodas – a da Enseada, em Bertioga, no litoral sul. Nas demais, chegar ao mar ainda é um desafio para as pessoas com deficiência. E, dez meses depois de lançado pelo governo do Estado, o Programa Praia Acessível ainda patina em pelo menos seis das sete cidades.
Apresentado como alternativa para promover a acessibilidade no litoral paulista, o projeto distribuiu cerca de 30 cadeiras anfíbias – equipamentos com grandes rodas, que permitem ao usuário cruzar a faixa de areia e flutuar na água. Boa parte delas, no entanto, hoje está parada ou funciona parcialmente. Algumas prefeituras e conselhos municipais de pessoas com deficiência reclamam que o Estado “largou” as cadeiras com os municípios e esqueceu de disponibilizar as outras estruturas. Faltam tendas, monitores e banheiros químicos adaptados. Já o Estado diz que o programa previa uma parceria.
Em São Sebastião, no litoral norte, as cadeiras ficam disponíveis nos fins de semana e feriados nas praias centrais da cidade. Em Guarujá, Praia Grande e Ilha Comprida, no litoral sul, as cadeiras hoje estão guardadas. Já em Ilhabela, é preciso agendar horário. E o voluntário Alexandre Marques, de 41 anos, é o responsável pelo programa funcionar aos domingos em Santos. “É tudo na base da boa vontade. Não temos ajuda. Fica difícil assim”, afirma.
Ao lançar o programa, a Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência afirmou que as cadeiras estariam disponíveis de terça-feira a domingo.“Porque só posso ir à praia no domingo?”, pergunta Luciano Marques, representante na Baixada Santista do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Segundo ele, as prefeituras da região aprovaram uma verba de R$ 1 milhão para comprar nove esteiras – uma para cada cidade da Baixada Santista –, que deverão facilitar o trânsito das cadeiras de rodas na areia.
Santos tem até iniciativas próprias. Instalou nas praias do Boqueirão e Gonzaga plataformas de madeira que levam os cadeirantes até perto do mar. No entanto, com frequência o equipamento fica coberto de areia. A prefeitura diz fazer manutenção após ressacas do mar.
Aos 30 anos, a jornalista Laís Serrão usa cadeira de rodas e faz fisioterapia no Boqueirão. Ela diz que também gostaria de poder usar a cadeira anfíbia todos os dias. “É uma sensação maravilhosa. Gostaria de entrar diariamente. Pena que não posso.”
Aproveitando o tema deixar um vídeo legal ,de um rapaz Gabriel que mostra coragem e garra diante do medo ,se coloca a disposição ao entrar no mar ,coisa que muito marmanjo teme ,Afinal nem todo mundo nasceu com tendencia a ser como peixe ..amar o mar
Harrah's Atlantic City - Mapyro
ResponderExcluirDirections to Harrah's Atlantic City Casino & Hotel (Atlantic City, 화성 출장마사지 NJ) with public transportation. 수원 출장안마 The following 포항 출장마사지 transit 전라북도 출장마사지 lines 강릉 출장안마 have routes that pass