Hoje não há Lua Cheia a ferir desejos. Nem desejos a ofuscar a Lua. Hoje a saudade solta os dedos nas melodias imperfeitas do tempo, toca cartas suspensas no parágrafo mais fundo do coração.
Fechar a porta. Tudo se resume a fechar a porta
e olhar em frente. Rodopiar sobre as voltas na fechadura e dançar sobre a
melodia do metal perfeitamente enlaçado na memória da chave. Como um enigma que
se escancara do outro lado do mundo. Como um mundo paralelo, fechado, unicamente
visitado por mim, quando eu então forasteira, por ele quiser voltar a viajar.
Fechar a porta. Tudo se resume a fechar a porta e olhar em
frente.
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