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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Conto real -Pierrôt e Colombina


… Ela havia tentado de todas as formas, resistir…
… Era mais forte que ela… enviou uma mensagem…
… Não tardou, e ele, retornou…
… Disse que também havia tentado…
… Mas quando ele não lembrava, ela lembrava…
… E assim, seguiram-se vários dias…
… Ligações e mensagens, que faziam o riso vir fácil…
… Riso fácil… era o dele… igual ao de uma criança travessa…
… E quando frente-a-frente com ele estava…
… Deleitava-se com aquele sorriso nacarado…
… Risada gostosa, que dá prazer só em ouvir…
… Em tão poucos dias, ele fizera dela, a Mulher mais feliz do mundo…
… Fez ela sentir-se Mulher, desejada, cobiçada, amada…
… Até planos em conjunto fizeram… e riam, e deliciavam-se …
… Ele havia feito ela descobrir lugares em seu coração e em seu ser…
… Que ela jamais havia imaginado que existissem…
… Sim, ela estava totalmente absorta em uma linda paixão…
… E esta louca e deliciosa paixão, tinha tudo, tudo mesmo…
… Para em Amor, transformar-se…
… A forma como ele a olhava, com aquele olhar apaixonado…
… Olhos brilhantes, de quem enamorado está…
… A forma como abraçava seu corpo, por trás, beijando-lhe o pescoço…
… Provocando ondas de arrepios, e sussurros impronunciáveis…
… As marcas das brincadeiras de amor nos lençóis amarrotados…
… O cheiro dele, que insistia em permanecer naquele quarto…
… Se fechasse os olhos, por um segundo que fosse, lá estava ele…
… Todo sorriso, de braços abertos, para um terno e aconchegante abraço…
… Dividindo-se ao meio, um mês, obtemos o tempo dos sonhos…
… Dos sonhos de Amor de Pierrôt e Colombina…
… Nada mais, nada menos, apenas, meio mês…
… E foram tantas juras de Amor eterno…
… Tantos planos em comum…
… A delícia das pequenas descobertas…
… Os assuntos que fluíam como marionetes dançando…
… Mas infelizmente, a eles, esse Amor não podia pertencer…
… Um dia, sem mais nem menos, o passado bateu à porta dele…
… E o que era lindo, encantado, fino cristal…
… Ao chão foi jogado com tal violência, que seria impossível…
… Colar cada pedacinho do fino cristal espatifado…
… Os corações deles,  já tão sofridos, sofreriam ainda mais…
… No meio desse carnaval, nem Pierrôt nem Colombina, sairiam vencedores…
… E no meio da noite, o fino fio de prata que os unia, rompeu-se…
… Após um telefonema, faíscas chisparam pelos céus…
… Cortaram meio Brasil ao meio…
… De lá, bem longe, a voz embargada dele, dizendo que não falariam -se mais…
… De cá, ela, sabendo estar a coisa certa fazendo, porém…
… Com o coração partido em muitos milhares de pedacinhos…
… O fim fora anunciado, desde o início…
… Mas eles ignoraram… Ela principalmente…
… Agora, seria isso… ela para um lado, ele lá, distante…
… Cada um ao seu jeito, recomeçariam a vida…
… Nem amigos podiam mais ser…
… Porque era só um ouvir a voz do outro, e tudo voltava…
… Em ondas tão gigantescas, que faria de qualquer tsunami…
… Uma simples “marolinha”…
… Ela iria sofrer dias a fio…
… Acreditava que ele também sofreria…
… Mas isso, só o tempo, sabia… e só ele depois, contaria…
… Em vão, ela tentava dormir…
… Lembranças vinham à sua mente o tempo todo…
… Enchendo de fantasia, aquele espaço…

 … O fim fora anunciado, desde a primeira mensagem…
… Desde o primeiro beijo…
… O fim anunciado… Porém…
… Uma linda história de Amor…
… Pequenina, bem verdade…
… Mas forte o suficiente para ser perpetuada…
… Para todo o sempre…
… Não havia como negar, ali, existia algo maior que uma simples paixão…

… Só o tempo…
… Só ele, para amenizar problemas e dor…
… E eles???…
… Seguiriam pelo carnaval da vida, cada qual com sua fantasia…
… Pierrôt e Colombina, aos poucos iriam perdendo o brilho…
… Pois já sabiam, o fim havia sido anunciado…


" Encontrei este testo em um blog, para mim é um conto real na vida de todos...
Quem nunca viveu um amor de carnaval,
Um amor clandestino, o qual a gente entra sabendo que terá fim,
Mas não resiste a emoção em abri aquela porta secreta :
O qual nunca soube que existia, mas outro com carinho destrancou.

Fato é que certos amores são como crianças prematuras,
Pode-se amar, mas a vida a leva sem piedade, fica a lembrança de um dia ter existido algo belo, delicado, tão amado... " 


by-anja-mel

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