Que visto ao longe é mais belo quadro ,
Embora não goste do dialogo ilusório do tema ,
Por que uma mulher ouvir da mãe que ela deve esperar e que tudo vai dar certo ,não é real
Por que a família tem sempre um Q de proteção .
Segunda parte fantasiosa é o fato da mulher ser agradecida pela generosidade do amor para com ela ,
Afinal ela o aceita com imperfeiçoes do caráter e limitações da emoção dele também ,
Ela proporciona alegria e gozo a ele também ,
Vejo a cena de forma preconceituosa ,mas provavelmente o texto foi assim escrito para aceitação do publico com mais naturalidade um amor assim ...
Uma realidade pouco explorada na mídia ,mas real na vida de muitos :
De repente, o tema sexo na deficiência deixou de ser tabu,
para passar a ser o centro das atenções.
Agora especialistas mostram resultados de seus estudos,
outros escrevem livros sobre o tema, é destaque em novela em que a sexualidade
da personagem tetraplégica é seguida com tanta curiosidade como se de uma
extraterrestre se tratasse.
Já que todos falam sobre o assunto, e designadamente o ato
sexual (transa), resolvi também escrever algo sobre o antes de a coisa
acontecer.
Meninas costumam dizer: Só saio com um rapaz que possua um
carro adaptado para cadeira de rodas elétrica, para assim poder ir buscar-me a
casa e levar para todo o lado. Saber fazer cateterismo (esvaziar a bexiga),
saber limpar eventuais perdas de urina ou outras, ser forte para me poder pegar
ao colo e deitar na cama, tirar-me a roupa com muito cuidado por causa dos
espasmos. Depois fazer o inverso.
Outras acrescentam: no nosso caso aceitamos quem nos venha
buscar ao lar onde moramos num qualquer carro. Tem é que ter porta bagagens
grande para caber a cadeira e ser também suficientemente forte para nos pegar
ao colo, por no carro, tirar do carro e por na cadeira, depois tirar da cadeira
e por na cama, ainda saber lidar com algálias (sondas) e pelo caminho não posso
esquecer de perguntar se tem em casa um penico para ele despejar meu saco de
urina antes de me por na cama. É que se não tiver, temos que comprar uma
garrafa de água de litro e meio, que depois de vazia faz o mesmo efeito. Tem
que saber alimentar-me, fazer minha higiene, pôr-me a fralda no dia de treino
intestinal. E tem que ter paciência, pois regras do lar são rígidas e só nos
autorizam sair nos fins-de-semana ou durante o dia.
Nós, rapazes dependentes, exigências somos quase iguais às
das meninas. Só que como sabemos que meninas têm menos força pedimos sempre
para trazerem duas amigas com elas, assim, uma pega-nos debaixo dos braços,
outra nas pernas, e a outra sobe para cima da cama e agarra-nos pelas calças e
assim conseguem tirar-nos da cadeira e deitar-nos na cama. Como meninas são
ciumentas, ela dispensa as amigas, não antes de darem uma ajuda a tirar a
camisa. Uma com muito cuidado por causa das dores no nosso pescoço, tenta
segurar o tronco no ar e outras duas puxam camisa dos dois lados. Calças depois
de várias tentativas, nossa conquista tira-as bem.
Se usamos uma sonda (convém ser uma nº12, como ninguém usa
12, que seja no máximo uma 14) que seja de silicone. É que para haver
penetração aconselham a dobrá-la em paralelo ao bicho. O saco de urina é melhor
ficar no meio das nossas pernas, mas não muito esticado. Senão desdobra-se a
sonda e nada funciona.
Se esvaziamos a bexiga por sonda, meninas aprendem mais
rápido. Ainda na cadeira ela puxa-nos as calças para baixo, ao contrário dos
rapazes, quase todas as meninas têm penico em casa. Se formos para motel
levamos urinol ou garrafa vazia. Com o dito de fora e estando também no nosso
ângulo de visão, vamos explicando cada passo. Mesmo com muito boa vontade,
acaba por ver que sozinha não consegue introduzir a sonda, e contra vontade, lá
dá um berro para a amiga vir ajudá-la. A amiga segura o urinol (mas com olhos
bem longe do dito, porque nossa menina está constantemente a avisá-la. Oh,
estou a ver-te…), ela introduz a sonda, sempre aos “ais e a perguntar se dói”.
Pronto, já está.
A amiga, como está acostumada a estas coisas, sai e
aproveita para despejar o líquido no vaso sanitário. Algumas vezes de tão
amigas que são, até avisam: olha que o xixi está muito turvo e tem um cheiro
forte! Bebe água.
Pronto, agora sabem muito mais sobre a vida sexual dos/as
tetraplégicos/as dependentes, espero ter contribuído para um maior esclarecimento
sobre o assunto.
SOU PARALITICA COMO FAZER SEXO USANDO SONDA DE DEMORA
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